Atendimento por WhatsApp do 156 e adestramento de cães resgatados são novidades em Porto Alegre

O atendimento via WhatsApp do 156 ganhou seis novas opções relacionadas à Causa Animal. A partir de agora, além de solicitar a castração gratuita de cães e gatos, os cidadãos também podem acessar informações sobre denúncias de maus-tratos, unidades de atendimento móvel e de saúde, adoção de animais, acolhimento e como contribuir com o Fundo Municipal dos Direitos dos Animais.

Alex Rocha/PMPA

“Ao incluir esses serviços no WhatsApp, ampliamos as possibilidades de atendimento e tornamos o acesso às políticas públicas mais rápido e simples. O WhatsApp já faz parte da rotina das pessoas e é fundamental que a Prefeitura esteja presente nessa ferramenta”, destaca a secretária municipal de Transparência e Controladoria, Mônica Leal.

A médica veterinária e secretária-executiva do Gabinete da Causa Animal, Tatiana Guerra, reforça que, com essa atualização, o atendimento pelo WhatsApp 156 fica ainda mais completo. “Pensamos o novo menu reforçando o compromisso com o bem-estar animal e o fácil acesso aos serviços públicos”, afirma Tatiana.

Como funciona

Para utilizar o recurso, basta enviar uma mensagem para o número (51) 3433-0156 no WhatsApp, selecionar a opção Causa Animal e escolher entre as alternativas: Castrações, Unidade de Saúde, Unidade Móvel, Maus-Tratos, Adoção de Cães e Gatos, Acolhimento de Animais ou Fundo Municipal.

Adestramento de resgatados 

O Gabinete da Causa Animal (GCA), tem investido também no acompanhamento comportamental e no treinamento de obediência de cães acolhidos no Abrigo Municipal, localizado na Unidade de Saúde Animal Victória (Usav). Entre os mais de 120 cães resgatados em ações de fiscalização e pelo Comando Ambiental da Brigada Militar (Patram), cerca de 20 apresentam comportamentos reativos ou agressivos em relação a pessoas ou outros animais.

Segundo a veterinária Tatiana Guerra, a atual gestão tem intensificado campanhas de sensibilização para adoção responsável, além de ações de combate ao abandono e aos maus-tratos. Ela reforça que o trabalho de ressocialização é fundamental para dar uma nova chance a esses animais. “Nosso objetivo é aumentar a quantidade e a qualidade das adoções. Isso vai além das leis e regras: com conhecimento, amor, cuidado e respeito mútuo, é possível reintegrar esses animais em lares responsáveis”, destaca Tatiana.

Muitos dos cães reativos passaram por situações extremas de abandono, fome, medo e violência, destaca o adestrador Iuri Goulart, que atua na unidade há dois meses. O adestrador também chama atenção para a importância da hierarquia e da clareza na relação entre tutor e animal. Ao chegar no abrigo, iniciam um trabalho de reabilitação desde o primeiro dia, mostrando que existe um novo mundo para eles. “Não importa se é um pinscher ou um pitbull: se não houver respeito ao espaço e à liderança, podem acontecer ataques. A humanização excessiva dos animais pode ser prejudicial. O cão precisa de carinho, sim, mas também precisa entender limites”, explica Iuri.

Adoção

O trabalho de adestramento e acompanhamento comportamental realizado na Usav conta com apoio de profissionais, fundamentais para a recuperação desses cães. Esse processo aumenta significativamente as chances de adoção, promovendo segurança tanto para os tutores quanto para os próprios animais. “Nosso objetivo é mostrar que o comportamento agressivo muitas vezes é consequência de medo, estresse ou histórico de maus-tratos. Com treinamento e paciência, eles aprendem a confiar novamente. Muitos já foram adotados com sucesso após a reabilitação”, afirma a médica veterinária da Faculdade Anclivepa Porto Alegre, Luiza Maineri, responsável técnica da Usav.

Orientações:

  • Garanta atividades físicas e mentais diárias: cães ociosos tendem a desenvolver comportamentos indesejados
  • Respeite os limites e o tempo de adaptação do animal
  • Socialize o cão de forma gradual com pessoas e outros animais
  • Nunca provoque um cão com gestos bruscos, olhar fixo nos olhos ou invasão de espaço
  • Atenção redobrada com crianças e idosos ao redor de cães, mesmo os considerados mansos
  • Procure ajuda profissional ao identificar comportamentos agressivos ou reativos.
Fonte: PMPA


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