O professor do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Jefferson Cardia Simões, um dos principais glaciologistas da América Latina, foi eleito membro da Academia Mundial de Ciências (TWAS, da sigla em inglês), vinculada à Unesco, na área de Ciências da Terra, do Clima e do Meio Ambiente.
Anderson Astor / UFRGS / Divulgação |
O nome de Simões foi apresentado na última semana, quando ocorreu a nova eleição e divulgação dos 63 novos nomes de cientistas reconhecidos internacionalmente. O professor é um dos oito representantes brasileiros na nova composição e o único vinculado a uma instituição gaúcha.
A escolha dos novos membros ocorre por meio de indicação e é baseada em contribuições científicas de destaque. Segundo a TWAS, Simões foi eleito por seu trabalho pioneiro na ciência dos testemunhos de gelo, que fornecem registros glaciológicos valiosos para o estudo das mudanças climáticas.
Entre suas contribuições, destacam-se a reconstrução da poluição ácida nos testemunhos de gelo de Svalbard e a detecção de poluentes como arsênio e urânio no gelo da Antártida. Simões também foi o responsável por introduzir a ciência glaciológica no Brasil, fundando o Centro Polar e Climático da UFRGS – o primeiro centro nacional de pesquisa polar – e liderando diversas expedições científicas à Antártida e aos Andes.
A publicação da TWAS ainda ressaltou a atuação internacional do professor, que em 2016 e 2020 atuou na vice-presidência do Comitê Científico de Pesquisa Antártica do Conselho Internacional de Ciência (SCAR/ISC). Além disso, Simões é membro titular da Academia Brasileira de Ciências e foi agraciado com a Ordem Nacional do Mérito Científico pela Presidência da República.
Fonte: GZH
Quer boas notícias todos os dias? E também receber conteúdo de qualidade com o nosso jornalismo de soluções? E ainda, estar atualizado com informações de serviço que ajudam na sua vida, saúde, comportamento e até mesmo sua vida financeira?
E inscreva-se também no Canal de YouTube do nosso editor, o Canal do Renato Martins.
Comentários