A ideia de ampliar o tempo de vida humano acompanha a ciência há séculos e sempre despertou curiosidade. Em meio a debates sobre avanços tecnológicos e biológicos, pesquisadores seguem tentando entender até onde o corpo humano pode chegar em termos de longevidade.
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Apesar de projeções otimistas que apontam para vidas de até 150 anos, estudos mostram que esse limite está muito além do que é biologicamente possível. Pesquisas científicas indicam que a duração máxima da vida humana está entre 120 e 125 anos.
Essa faixa é considerada o limite natural imposto pelos processos de envelhecimento e degeneração celular. Ao longo do tempo, o corpo acumula danos em seus sistemas, como o imunológico e o neurológico, o que reduz a capacidade de regeneração e aumenta a vulnerabilidade a doenças. Esses fatores criam uma barreira biológica difícil de ultrapassar, mesmo com os avanços da medicina moderna.
Estudos recentes reforçam que, embora a expectativa média de vida esteja aumentando em todo o mundo, os saltos são graduais. Estima-se que, até meados deste século, a média global alcance cerca de 78 anos.
Esse crescimento está mais ligado à melhoria nas condições de saúde, alimentação e saneamento do que à possibilidade de superar o limite biológico conhecido. Assim, a ciência tende a focar mais em garantir qualidade de vida do que em prolongar a existência indefinidamente.
A biotecnologia e as pesquisas com regeneração celular representam avanços importantes no combate ao envelhecimento precoce e às doenças crônicas. No entanto, viver mais depende de fatores cotidianos, como manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios e evitar hábitos nocivos.
Fonte: Correio do Estado
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