Brasil cria 85 mil empregos com carteira assinada em outubro

O Brasil criou 85.147 novas vagas de emprego formal, ou seja, com carteira assinada, em setembro, segundo mostram os dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).


Marcello Casal jr/Agência Brasil

O resultado é o menor desde março de 2025, quando registrou 79 mil novos empregos e o menor para o mês de outubro desde 2020.

O saldo de outubro é decorrente de 2.271.460 admissões e 2.185.313 desligamentos. Do total, 67,7% dos postos foram considerados típicos, e 32,3% não típicos, com destaque para trabalhadores intermitentes (+15.056) e trabalhadores com jornada de até 30 horas semanais (+10.693).

No acumulado do ano (de janeiro a outubro), foram abertas 1.800.650 vagas de emprego formal, o valor é 15,3% menor do que o registrado no mesmo período de 2024 (2.126.843).

No mês, apenas dois dos cinco grandes agrupamentos de atividades econômicas apresentaram saldos positivos, sendo, serviços e comércio, com 0,3% e 0,2%, respectivamente.

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, a alta da taxa de juros está inibindo o ritmo do crescimento do país, diminuindo os investimentos, o que justifica a diminuição no ritmo de criação de empregos.

Confira a variação de cada atividade econômica:

  • Serviços, com criação de mais 82.436 postos; puxado pelos grupos de informação, comunicação e atividades financeiras;
  • Comércio, com criação de mais 25.592 postos; puxado pelo comércio varejista;
  • Construção Civil, com saldo negativo de 2.875 postos;
  • Agropecuária, com saldo negativo de 9.917 postos;
  • Indústria, com saldo negativo de 10.092 postos.

Sobre os grupos populacionais, em outubro, o saldo foi mais favorável para os mulheres com a criação de 65.913 mil vagas, do que para os homens, com mais 19.234 mil.

Jovens de 18 a 24 anos e adolescentes até 17 anos totalizaram 122% nos novos postos de trabalho, sendo criadas 80.365 e 23.586 vagas, respectivamente.

Em outubro, houve crescimento em 21 unidades da federação (UF), com destaque para São Paulo, Distrito Federal e Pernambuco.

As UFs com maiores saldos são:

  • São Paulo, com mais 18.456 postos, alta de 0,1%.
  • Distrito Federal, com mais 15.467, alta de 1,5%.
  • Pernambuco, com mais 10,596, alta de 0,7%.

Já as com menores saldos são:

  • Minas Gerais, com -4.802 postos, baixa de 0,1%.
  • Goiás, com -2.327 postos, baixa de 0,1%.
  • Mato Grosso, com -1.851 postos, baixa de 0,2%.

Salário médio

O salário médio real em outubro foi de R$ 2.304,31 com aumento de R$ 17,28 (0,8%) em relação ao valor de setembro de 2025, de R$ 2.287,02. Enquanto na comparação com outubro do ano passado, houve aumento real de R$54,45 (2,4%).

Para os trabalhadores considerados típicos, o salário foi de R$ 2.348,20 (1,9% maior que o valor médio), enquanto aqueles considerados não típicos tinham salário médio de R$ 1.974,07 (14,7% menor que o valor médio).

Fonte: Metrópóles


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