O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na sexta (14) uma ordem executiva para reduzir as tarifas de importação sobre café, carne bovina e frutas, como banana e açaí.
A medida faz parte do esforço da Casa Branca para conter a inflação dos alimentos após o tarifaço imposto neste ano. O Brasil, um dos maiores fornecedores de café aos Estados Unidos, deve ser diretamente beneficiado. Desde agosto, o produto brasileiro enfrentava uma sobretaxa de 50%, o que elevou em até 40% o preço do café no mercado americano.
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Nessa quinta-feira (13), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se reuniu em Washington com o secretário de Estado, Marco Rubio. Durante 50 minutos, o chanceler apresentou as propostas do Brasil para solucionar as pendências comerciais. Segundo Vieira, Rubio demonstrou interesse em avançar nas negociações.
Segundo afirmou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luís Rua, as novas isenções não mudam a tarifa adicional de 40% imposta por Trump sobre vários produtos brasileiros em julho - há uma negociação específica em curso sobre o chamado "tarifaço" em curso.
Na ordem executiva, Trump afirma que decidiu mudar o escopo de produtos sobre os quais essas taxas são cobradas após receber informações e recomendações de autoridades que monitoram a aplicação destas medidas, além de considerar o andamento das negociações com outros países, a demanda interna por certos produtos e a capacidade de produção americana destes itens.
No documento, diz que a mudança será aplicada a uma série de produtos listados em um anexo e que ela entrará em vigor "em relação às mercadorias que entrarem para consumo, ou forem retiradas do armazém para consumo, a partir das 00h01 [no horário local] do dia 13 de novembro de 2025".
Na terça (11/11), Trump havia mencionado em entrevista à Fox News uma possível redução em tarifas sobre o café, sem citar quais países seriam beneficiados.
Seu governo vem enfrentando crescente pressão devido ao aumento da inflação no país.
Fonte: Agência Brasil, G1 e BBC
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