O terceiro trimestre de 2025 apresentou uma taxa de desemprego de 4,1% no Rio Grande do Sul, a menor nos últimos 13 anos. Os dados aparecem na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgado pelo IBGE e feita a partir de análise de indicadores de trabalho, renda e demais parâmetros socioeconômicos do país. O número supera índice registrado no trimestre anterior, quando o Estado já havia assinalado o melhor resultado da série histórica.
| Camila Domingues/Palácio Piratini |
Em relação ao trimestre anterior, o índice reduziu em 0,2%, enquanto, no comparativo com o mesmo período de 2024, a redução é de 1%. No comparativo de 10 anos, o resultado é ainda mais expressivo, saindo de 7% no terceiro trimestre de 2015 para os 4,1% no terceiro semestre de 2025. A pesquisa mostrou ainda que o Estado conta com 531 mil pessoas subutilizadas, o menor quantitativo desde 2012.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Rio Grande do Sul registrou 78.452 novas vagas com carteira assinada no acumulado deste ano entre janeiro e setembro. Foram 1.279.157 contratações e 1.200.705 desligamentos nos nove primeiros meses do ano. No mesmo período de 2024, o saldo foi de 66.481.
“Já qualificamos mais de 20 mil pessoas no Rio Grande do Sul e devemos chegar a 60 mil ao final de 2026. Estamos preparando nossa população para atuarem nas empresas que escolhem investir aqui no Estado e assim fortalecemos a cadeia produtiva através de pessoas preparadas para atuarem em diferentes áreas de nossa economia”, pontua Gilmar Sossella, secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional.
No resto do Brasil, conforme a pesquisa do IBGE, a taxa de desocupação chegou a 5,6%, a menor da série iniciada em 2012. No Sul do país, o número de 611 mil pessoas desocupadas representa um percentual de 3,4%, colocando a região abaixo da média nacional.
A taxa de desemprego reduziu significativamente na região Sul do país na comparação com o mesmo trimestre de 2024: de 4,6% para 3,6%, saindo de 782 mil, para 611 mil pessoas. A região teve o menor percentual de desemprego do Brasil.
Fonte: Sul21
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