É HOJE! Confira dicas de especialistas para ganhadores da Mega da Virada

Com prêmio estimado em R$ 1 bilhão, a Mega-Sena da Virada, loteria da Caixa Econômica Federal, vai pagar o maior valor da história das loterias no Brasil nesta quarta (31). O sorteio bilionário mobiliza milhares de brasileiros que fazem filas nas lotéricas de todo o País para apostar nas "seis dezenas mágicas" e que podem mudar a vida de muitas pessoas. O sorteio será às 22h, pelos canais do YouTube e Facebook da Caixa Econômica Federal. As apostas podem ser feitas até 20h. A jogada mínima, com seis números, custa R$ 6,00, e a máxima, com 20 números, tem o valor de R$ 232,5 mil. 

 Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Porém, economistas fazem alertas aos vencedores de como utilizar a bolada bilionária. A economista-chefe da Fecomércio/RS, Patrícia Palermo, diz que a primeira coisa que o ganhador deve fazer é sacar o prêmio. "As loterias da Caixa têm prazo de até 90 dias depois do sorteio para sacar o prêmio. Se não sacar, não adianta nem reclamar judicialmente. O dinheiro vai para o Tesouro Nacional e financiará o FIES", destaca.

Segundo Patrícia Palermo, R$ 1 bilhão é muito dinheiro, mas, por incrível que pareça, pode acabar caso seja mal utilizado. "Estudos econômicos mostram que pessoas que ganham prêmios inesperados de loterias e heranças tendem a gastar o dinheiro esbanjando e fazendo negócios ruins. E teve gente que já desperdiçou US$ 1 bilhão e acabou falido", acrescenta. 

A economista diz que a dica número 1 é aplicar o dinheiro e dividir o valor em diversas instituições, preferencialmente diversificando as aplicações. Na poupança, que é a aplicação que apresenta o menor dos rendimentos, a rentabilidade atual é de R$ 6,6 milhões/mês. Em bancos grandes, onde o rendimento é de 90% do CDI, a rentabilidade mensal bruta sobe para R$ 10,6 milhões. No Tesouro Selic, o rendimento bruto chega a R$ 11,8 milhões. Mesmo descontado taxas e impostos, o valor é muito significativo.

Conforme Patrícia, comprar imóveis também é uma forma de aplicar. "No entanto, os imóveis também podem perder valor no tempo e demandam recursos na forma de tributos e manutenção", comenta. Outra dica ao vencedor é que, se for investir em negócios, é preciso entender sobre como a operação funciona antes de fazer qualquer aporte financeiro. "O sucesso de um negócio depende do potencial de geração de renda que ele tem, não necessariamente do dinheiro que é colocado nele", comenta. Patrícia destaca também a iniciativa de ajudar uma instituição ou pessoa.

O economista-chefe da CDL POA, Oscar Frank, diz que a não ser em casos muito específicos, onde o premiado já tem organização e boas noções sobre finanças, o recomendável é não fugir do simples. Ou seja, investimento em renda fixa aplicado em uma instituição segura, com rentabilidade de 100% do CDI e liquidez imediata. Conforme Frank, a tradicional caderneta de poupança não é uma boa opção. "Ainda mais com juros tão elevados como os atuais, pois oferece uma rentabilidade bem inferior com o mesmo nível de risco", comenta.

Para Gustavo Inácio de Moraes, economista da Federação das Câmaras de Comércio e de Serviços do Rio Grande do Sul (FCCS/RS), a diversificação de investimentos é uma estratégia essencial para proteger o patrimônio, garantir renda recorrente e aproveitar oportunidades de crescimento, independentemente do valor investido. "A regra fundamental é nunca colocar todo o dinheiro em um único tipo de investimento". O economista recomenda o IPCA+ com a colocação de 20% a 30% do patrimônio (do prêmio). "É o investimento mais vencedor a longo prazo por garantir um rendimento acima da inflação (ganho real), sendo ideal para quem tem perspectiva de décadas de vida", comenta. Já o CDI é sugerido para cerca de 20% do valor do prêmio. 

Com relação à aquisição de imóveis, Moraes diz que deve ser feita com cautela. "Os imóveis devem representar, no máximo, 10% do total. Embora valorizem, geram despesas de manutenção, impostos e possuem baixa liquidez (podem levar meses ou anos para serem vendidos)", aponta. Já com relação aos 

Fundos Imobiliários, o especialista sugere entre 15% a 20% do patrimônio. "Diferente do imóvel físico, os Fundos Imobiliários oferecem liquidez imediata e pagam dividendos mensais, permitindo que o investidor acompanhe a valorização do mercado sem a burocracia de imobiliárias ou custos de manutenção direta.

As apostas podem ser feitas até as 20h nas lotéricas, pelo site ou aplicativo Loterias Caixa. Se ninguém acertar as seis dezenas, o valor é dividido entre quem fizer cinco acertos. 

Fonte: Jornal do Comércio e Redação AP


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