ESPAÇO: Chuva de meteoros Geminídeas ilumina o céu do Brasil neste sábado (13), saiba como observar

A chuva de meteoros Geminídeas, uma das mais aguardadas do calendário astronômico, entra em seu período de maior atividade entre a noite deste sábado (13) e a madrugada de domingo (14). 

Veja os detalhes neste post, saiba como e onde observar melhor o fenôimeno. 

Fenômeno em 2024 - Observatório Araucária de Passo Fundo/Divulgação


Em condições ideais de observação, o fenômeno pode ultrapassar a marca de 100 meteoros por hora, oferecendo um espetáculo visível a olho nu em boa parte do Brasil. O evento ocorre quando a Terra atravessa uma região do espaço repleta de fragmentos deixados pelo asteroide 3200 Phaethon. 

Ao entrar na atmosfera terrestre em alta velocidade, esses detritos produzem rastros luminosos mais brilhantes, densos e duradouros do que a média das chamadas estrelas cadentes. É justamente essa origem incomum que diferencia as Geminídeas de outras chuvas de meteoros.

Em Taquara, o Observatório Heller & Jung prepara uma operação especial de monitoramento, com registro contínuo das aparições ao longo das noites de pico, em mais de 20 câmeras. Para aumentar as chances de observação, o ideal é procurar locais escuros, afastados da poluição luminosa. 

O que são as Geminídeas

Segundo o coordenador do Observatório, Carlos Fernando Jung, a Geminídeas se destaca não apenas pela quantidade, mas pela regularidade e intensidade:

— A chuva de meteoros Geminídeas é uma das maiores, mais intensas e "confiáveis" do ano. Ela ocorre quando a Terra atravessa uma região do espaço repleta de detritos deixados pelo asteroide 3200 Phaethon — explica.

Diferentemente da maioria das chuvas, associadas a cometas, a Geminídeas tem origem asteroidal, o que influencia diretamente o tipo de meteoro observado.

— Essa origem explica a presença frequente de meteoros mais brilhantes, densos e duradouros, que costumam chamar bastante atenção de quem observa — afirma Jung.

Quando ocorre o pico

A atividade da Geminídeas se estende por quase duas semanas, mas há um intervalo mais favorável para observação.

— O período vai de 4 a 17 de dezembro, com pico máximo normalmente entre as noites de 13 e 14 — detalha o astrônomo.

Durante esse intervalo, a taxa horária de meteoros aumenta significativamente, especialmente nas madrugadas, quando o radiante, ponto do céu de onde os meteoros parecem surgir, está mais alto.

— Em condições ideais, com céu escuro e pouca interferência da Lua, a quantidade pode ultrapassar 100 meteoros por hora. O melhor horário costuma ser da meia-noite até o amanhecer — orienta Jung.

Por que os meteoros parecem "sair" de Gêmeos

O nome Geminídeas tem relação direta com a posição aparente dos meteoros no céu.

— O nome deriva da constelação de Gêmeos, de onde os meteoros parecem irradiar — explica o coordenador do observatório.

Isso não significa que os meteoros estejam concentrados apenas naquela região do céu. Eles podem surgir em diferentes direções, mas todos parecem apontar para Gêmeos quando se traça mentalmente seus rastros.

Como observar?

Para quem pretende acompanhar o fenômeno, as recomendações são simples:

  • escolher locais com pouca ou nenhuma iluminação artificial
  • evitar olhar diretamente para fontes de luz antes da observação
  • permitir que os olhos se adaptem à escuridão por pelo menos 20 minutos
  • observar preferencialmente da meia-noite até o amanhecer

Binóculos e telescópios não são indicados, pois limitam o campo de visão. Por isso, o ideal é observar a olho nu, deitado ou em posição confortável, cobrindo o máximo possível do céu.

Fonte: GZH


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