Quem é Luciano Moreira, pesquisador brasileiro que entrou para lista dos cientistas mais importantes de 2025
O brasileiro Luciano Moreira, pesquisador que usa a bactéria Wolbachia para reduzir a transmissão da dengue, foi reconhecido pela revista Nature como uma das 10 pessoas que moldaram a ciência em 2025.
Veja os detalhes neste post.
| Wolbito/Divulgação |
O engenheiro agrônomo é CEO da Wolbito do Brasil, maior fábrica de mosquitos do mundo. No Brasil, ele lidera uma iniciativa que já vem reduzindo as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya.
A estratégia desenvolvida pela empresa já mostrou a queda em até 89% dos casos em cidades brasileiras.
O cientista figura na Nature ao lado de descobertas que marcaram o ano, como o desenvolvimento da maior câmera astronômica do mundo, coordenado por Tony Tyson, no Observatório do Chile.
"Fiquei muito emocionado, quase não acreditei. Acho muito importante, no Brasil, a gente conseguir fazer pesquisas de ponta. E o que mais me dá satisfação é ver que estamos conseguindo reduzir o sofrimento e as mortes no país. Estamos mostrando como a ciência consegue ajudar tantas pessoas", disse o cientista, conforme destacou o g1.
Quem são os outros cientistas reconhecidos
- Mengran Du (China): Liderou uma expedição que levou um submersível a 9 mil metros de profundidade e revelou um ecossistema marinho nunca antes observado.
- Yifat Merbl (Israel): Descobriu uma nova função dos proteassomas, mostrando que essas estruturas podem produzir peptídeos antimicrobianos que ajudam o corpo a combater infecções.
- Sarah Tabrizi (Reino Unido); Desenvolveu uma terapia capaz de retardar a progressão da doença de Huntington, um distúrbio genético fatal sem cura conhecida.
- KJ Muldoon (Estados Unidos): Menino de 2 anos que recebeu uma terapia experimental de edição de genes que parece ter curado sua doença ultrarrara, tornando-se um marco para a medicina.
- Liang Wenfeng (China): Criou o DeepSeek, um modelo de linguagem potente construído com poucos recursos e lançado como “open weight”, permitindo que qualquer pessoa baixe e modifique.
- Achal Agrawal (Índia): Investigou fraudes e problemas de integridade na pesquisa indiana, contribuindo para uma mudança histórica na política nacional de avaliação das universidades.
- Precious Matsoso (África do Sul): Liderou as negociações que resultaram no primeiro tratado mundial de preparação para pandemias.
- Susan Monarez (Estados Unidos): Enfrentou pressões políticas no governo Trump ao recusar implementar medidas sem respaldo científico e se tornou símbolo da integridade científica institucional.
Fonte: GZH
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