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O projeto segue o conceito de eVTOL (veículo elétrico de decolagem e pouso vertical, na sigla em inglês). Muitas vezes chamado de carro voador, o veículo, na verdade, lembra um drone de grandes proporções voltado ao transporte de passageiros. O projeto da Embraer conta com dez hélices, sendo oito na horizontal e duas na vertical.
Voo sem piloto
A Embraer já vem testando na prática os conceitos de seu eVTOL desde julho, quando foi feito o primeiro voo em simulador. No início, o táxi-aéreo da Embraer deverá ter no comando um piloto, mas a intenção do projeto é de que, no futuro, o voo seja totalmente autônomo.
Para que isso se torne possível, a Embraer tem trabalhado em diversas frentes para criar todo o ecossistema de mobilidade aérea urbana. A subsidiária Eve está desenvolvendo um portfólio de soluções para preparar o mercado, que inclui o desenvolvimento do eVTOL e uma rede de suporte e serviços associados, além da criação de soluções de gestão de tráfego aéreo urbano.
Alternativa aos helicópteros
Diversas empresas também trabalham no desenvolvimento de projetos para criar uma rede de táxis-aéreos. A ideia é que os novos veículos elétricos de voo sejam uma alternativa aos helicópteros nos grandes centros urbanos, com custo bem menores e permitindo o acesso a um número bem maior de pessoas.
A maior patrocinadora desse novo conceito era a Uber. A empresa, no entanto, vendeu a divisão Uber Elevate no final do ano passado para a startup Joby Aviation. Isso não significa, porém, um desembarque completo da empresa no projeto, já que a Uber tem investimentos na Joby Aviation.
Além da Embraer, outras grandes fabricantes de aviões também trabalham no desenvolvimento de novos táxis-aéreos elétricos, como as gigantes Boeing e Airbus.
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