Governo federal lança parceria com Google e Microsoft

O governo federal anunciou acordo de cooperação entre o Ministério da Educação e Google. Entre as ferramentas que serão disponibilizadas está o MECPlace – Ecossistema de Inovação e Soluções Educacionais Digitais.

A plataforma, disponibilizada de forma gratuita às unidades federativas, será integrada, em ambiente aberto e colaborativo, no qual serão consolidadas soluções e iniciativas para apoio às redes educacionais. A gestão ficará a cargo da Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do MEC.

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"O acordo de cooperação com o Google tem como objetivo facilitar o acesso a ferramentas gratuitas para apoio acadêmico, por profissionais da educação e estudantes, de modo a contribuir para a melhoria significativa da qualidade do ensino e favorecer a aprendizagem dos alunos matriculados nas escolas", argumenta o governo.

Além do MECPlace, estão no acordo de cooperação as seguintes ações:

Google Workspace for Education Fundamentals – pacote gratuito de ferramentas de fácil utilização, que oferece uma base flexível e segura para aprendizagem, colaboração e comunicação. A adesão pelas redes educacionais se dará mediante a assinatura de termo de adesão simplificado, de forma voluntária e não onerosa para a rede, seja municipal, estadual ou federal;

Seja Incrível na Internet – programa de cidadania digital com trilhas de capacitação para educadores, planos de aulas e atividades;

Grasshopper – aplicativo de programação para iniciantes, com ensino de pensamento computacional;

Google Cloud Capacita+ – programa com treinamentos gratuitos, online, para formação de profissionais em tecnologias de nuvem.

O Ministério da Educação firmou ainda acordo com a Microsoft para disponibilização gratuita do Office 365 Educacional A1. Também estão em andamento eventuais parcerias com Adobe, Huawei, Oracle e AWS.

Evasão escolar

O governo lançou também a Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica. A ação tem como objetivos elevar a frequência escolar e reduzir os índices de evasão e de abandono escolar, desenvolver estratégias de ensino e aprendizagem, diminuir a distorção idade-série, promover a coordenação de ações e incentivar a formação para o uso pedagógico de conteúdos digitais.

A necessidade de trabalhar para ajudar a família, durante a pandemia de Covid-19, afastou da escola 39,1% dos estudantes brasileiros com idades entre 14 e 29 anos, segundo dados da Plataforma Juventude, Educação e Trabalho. Três em cada dez jovens ouvidos pela pesquisa disseram que não pensam em voltar a estudar.

A região Nordeste, que continha os maiores índices de abandono escolar, dessa vez, ficou atrás da região Sudeste (130.148 contra 103.203), segundo dados do Painel de desigualdades educacionais no Brasil. Ainda assim, Norte e Nordeste do país concentram os estados mais afetados pela evasão escolar nessa faixa etária. O melhor resultado é do estado de São Paulo, com 21,7% de jovens de 19 anos sem concluir o ensino médio, enquanto a média brasileira é de 36,5%.

Com informações da Agência Brasil e Correio do Povo




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