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Priscila Gontijo, nutricionista da Puravida, destaca que o primeiro passo é entender o motivo pelo qual acontece o descontrole. “Da próxima vez que você atacar a geladeira, pense no que está sentindo. É fome? É tédio? É tristeza? É uma mania? Somente identificando a emoção por trás é possível começar o processo de controle”, explica ela.
Um estudo do "Journal of Clinical Nutrition" sugere que um consumo adequado de proteínas ajuda a promover a saciedade e controlar a compulsão alimentar. “As proteínas têm um efeito térmico maior que carboidratos e gorduras, o que significa que seu corpo gasta mais energia para digerir. Isso pode contribuir para uma sensação mais prolongada de saciedade”, diz a nutricionista.
Nesse quadro, a profissional de saúde aponta seis dicas para tentar controlar a compulsão:
- Evite comer de 3 em 3 horas: espere a fome chegar para se alimentar, mas não passe longos períodos sem comer. A dica é criar um cronograma com café da manhã, almoço e jantar, além dos lanches intermediários.
- Alimentos ricos em fibras: frutas, verduras e hortaliças são ricas em fibras e podem ajudar na sensação de saciedade. Isso acontece porque a ingestão amplia a saciedade, reduzindo a vontade e o volume dos alimentos consumidos.
- Hidrate-se: beber água não só mantém seu corpo saudável, mas também pode ajudar a controlar a fome. A ingestão também é uma forma de amenizar a sensação de vazio no estômago que o paciente compulsivo pode sentir com mais frequência. Caso o paciente tenha dificuldade, uma solução pode ser as águas saborizadas ou sucos.
- Evite alimentos industrializados: esses produtos são geralmente ricos em açúcares e gorduras, e pobres em fibras, contribuindo para o aumento do ciclo da fome.
- Pratique atividades físicas: além dos benefícios para a saúde física, o exercício libera endorfinas, que ajudam a manter a saúde mental.
- Atenção à saúde mental: muitas vezes, a compulsão alimentar é um sintoma de outros problemas como ansiedade, tristeza ou depressão. É fundamental procurar ajuda profissional para um diagnóstico e tratamento adequados.
“A compulsão alimentar é uma batalha diária, mas com o apoio adequado, é possível virar o jogo”, conclui Priscila Gontijo. O tratamento adequado pode incluir ajuda de profissionais como clínicos gerais, nutrólogos, psiquiatras e endocrinologistas.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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