Cientistas testaram com sucesso um medicamento que “reverte a diabetes”. Ele pode aumentar em SETE vezes as células que produzem insulina no organismo e acabar com os sintomas da doença.
O novo medicamento foi testado em camundongos, nos Estados Unidos, e deu certo! Nos roedores, a medicação setuplicou o número de células beta no pâncreas, o que reverteu os sintomas até que a doença desaparecesse.
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Os cientistas estão otimistas com o que chamam de “cura funcional para a diabetes” e afirmam: “É a primeira vez que cientistas desenvolveram um tratamento medicamentoso que comprovadamente aumenta o número de células beta humanas adultas in vivo ”, disse Adolfo Garcia-Ocaña, autor correspondente do estudo.
Pesquisa e testes
A fase de testes durou três meses e reuniu dois tipos de medicamento: um natural, encontrado nas plantas, e outro semelhante ao Ozempic.
Os testes foram feitos ao longo de três meses para que as células dos camundongos começassem a excretar insulina novamente, o que foi conseguido por meio de uma combinação de dois medicamentos.
A primeira medicação é chamada de harmina, encontrada naturalmente em plantas e que atua inibindo a enzima DYRK1A, e a segunda atua como agonista do receptor GLP1, também encontrada no medicamento para diabetes Ozempic.
Para testar o medicamento, a equipe do Mount Sinai e City of Hope, nos Estados Unidos, primeiro injetou células beta humanas em camundongos e, então, aplicou seu tratamento.
As células beta aumentaram em número sete vezes, em apenas três meses, a produção de insulina no organismo. Lentamente, os sintomas de diabetes foram se revertendo até que se tornaram indetectáveis, mesmo um mês após o tratamento ter sido interrompido.
Otimismo e Perspectivas
Os pesquisadores se basearam no conceito, que envolvia a conversão de células-tronco em células beta do pâncreas humano in vitro e, depois em um paciente diabético, por meio de um pequeno dispositivo inserido no corpo.
Para Garcia-Ocaña, em entrevista ao GoodnewsNetwork, a pesquisa traz esperança para milhares de pessoas.
“A pesquisa traz esperança para o uso de futuras terapias regenerativas para potencialmente tratar centenas de milhões de pessoas com diabetes.”
Mas mais testes precisam ser feitos até a obtenção da autorização.
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