Pela sua frequência e abundância nas imediações do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, no litoral médio do Rio Grande do Sul, o flamingo se tornou símbolo do local. Mas uma nova espécie da ave foi flagrada na unidade de conservação: o flamingo-da-puna.
A espécie, conhecida por habitar países como Argentina, Chine, Peru e Bolívia, é considerada rara no Brasil.
Durante o mês de junho, o fotógrafo Raphael Kurz, do projeto de observação Aves do Sul, fez o registro dos animais.
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| Raphael Kurz / Divulgação |
Apesar da presença de duas espécies de flamingos no parque, a aparição do flamingo-da-puna chamou a atenção da equipe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsáveis pelo local.
— Pegou nossa equipe de surpresa, porque essa espécie só foi vista no litoral gaúcho em 2013. É o terceiro registro no Brasil, é uma espécie muito rara — explica Riti Soares, chefe do Parque Nacional da Lagoa do Peixe.
Os três indivíduos da espécie flamingo-da-puna fotografados no parque seguem no interior da unidade de conservação.
Conforme Soares, o inverno é o período de maior abundância de flamingos na região. Os animais chegam ao local nessa época principalmente pela oferta de alimentos, encontrados com facilidade na Lagoa do Peixe.
Para a unidade de conservação, a presença dos visitantes é um bom sinal, já que representa um equilíbrio na fauna local. Além de peixes, os flamingos se alimentam de plâncton, algas, crustáceos e pequenos moluscos.
A Lagoa do Peixe recebe regularmente dezenas de espécies de aves migratórias, além de espécies locais que se alimentam dos moluscos, crustáceos e micro-organismos.
Entre as aves migratórias, estão várias espécies de maçaricos oriundos de países da América Latina, Estados Unidos e Canadá.
Fonte: GZH
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