Leia sobre o documentário no primeiro abrigo exclusivo para mulheres criado durante a enchente

Maio de 2024. O Rio Grande do Sul foi duramente atingido pelas consequências da negligência climática. Mais de 2,1 milhões de pessoas foram impactadas. Em meio a diversos esforços públicos e privados para montar abrigos que acolhessem famílias desabrigadas, o Instituto E Se Fosse Você? focou na criação de um abrigo exclusivo para mulheres e suas crianças.

A experiência dessas pessoas no abrigo "Luciana de Abreu" foi registrada em um documentário de 20 minutos intitulado E Se a Casa Fosse Sua?, foi lançado neste sábado (31), com sessões na própria Escola Luciana de Abreu, localizada no bairro Santana.

Assista ao documentário no final deste post.

Reprodução

O documentário também foi lançado online no YouTube do Instituto E Se Fosse Você?.

Assista ao documentário no final deste post.

Idealizado pelo Instituto e dirigido pelo coletivo Palavra Delas, o filme registra o dia a dia das mulheres e suas crianças que perderam anos de dedicação à construção de suas moradias para a enchente. Com depoimentos e registros da convivência e do estabelecimento de laços entre as abrigadas, o documentário mostra tanto o período no abrigo quanto o movimento de limpeza das residências, reconstrução e retorno das abrigadas para suas casas.

“A gente presenciou solidariedade, empatia e resistência. Serão laços eternos entre quem vivenciou junto um período tão difícil. É a união de uma comunidade que não desiste”, comenta a presidenta do Instituto, Manuela D’Ávila.

O lançamento acontecerá dentro da escola que recebeu, através de doações arrecadadas pelo Instituto, uma pracinha infantil totalmente nova, e contará com uma feirinha de produtos artesanais em frente ao local.

Manuela destaca que a importância do documentário vai além de registrar os fatos, pois busca eternizar a memória de um período extremamente difícil para os gaúchos. “Juntas somos mais fortes, movemos montanhas. Mas não podemos normalizar a ineficiência do Poder Público municipal na administração dessas famílias diante do ocorrido. Lembrar para que não se repita”, conclui.

Fonte: Brasil de Fato


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