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O imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para pessoas de 4 a 60 anos e introduzida em solo nacional pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2023, com atual aplicação focada inicialmente em adolescentes (10 a 14 anos).
Para a análise, foram verificados mais de 92 mil testes de jovens na faixa etária em foco no estado de São Paulo.
“Os resultados mostram que uma única dose já oferece 50% de proteção contra casos sintomáticos de dengue e 67,5% contra hospitalizações. A segunda dose aumenta a eficácia contra sintomas para 61,7%. A proteção começa já a partir do oitavo dia após a aplicação da primeira dose, um dado crucial para uso emergencial em surtos”, destaca Júlio Croda, pesquisador da Fiocruz Mato Grosso do Sul e coordenador do estudo.
Segundo o especialista, essa é a primeira evidência significativa, para além dos ensaios clínicos, de que a vacina TAK-003 é eficaz. “Isso pode salvar vidas e desafogar os hospitais durante epidemias”.
A investigação contou com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além da colaboração de instituições mundiais como a Universidade de Yale, a Universidade Johns Hopkins e a Universidade Emory.
A pesquisa utilizou o método “teste-negativo” (padrão em estudos de vacinas) e cruzou dados de vigilância epidemiológica com registros de vacinação, confirmando que o imunizante é eficaz contra os sorotipos 1 e 2 da doença, predominantes na epidemia de 2024.
Os resultados obtidos reforçam a importância de ampliar a vacinação no Brasil e no mundo, especialmente em áreas de alta transmissão e que necessitam de respostas rápidas devido a emergências.
A análise também apontou que a proteção da primeira dose diminui após 90 dias. Isso traz à tona a necessidade de completar o esquema completo para garantir a proteção prolongada.
Fonte: TV Cultura
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