Diante da previsão de mau tempo ter se acentuado para o domingo, dia 28 de setembro, o Instituto da Criança com Diabetes tomou a decisão de adiar o evento para o dia 26 de outubro, com largada às 9h30, no Parcão.
Essa notícia será republicada de forma atualizada.
A tradicional Corrida para Vencer o Diabetes chega a sua 27ª edição, no Parcão, em Porto Alegre. Esta é uma das principais fontes de arrecadação para o Instituto da Criança com Diabetes do Rio Grande do Sul (ICDRS), que acolhe mais de 5,3 mil crianças e adolescentes com diabetes tipo 1, a forma mais grave e complexa da doença, que torna os pacientes dependentes de insulina.
ICDRS/Divulgação |
“O mote deste ano é Correndo juntos, voamos mais alto porque entendemos que essa corrida vai muito além de uma prova esportiva. É um momento que reúne as famílias, todos que apoiam a causa, é muito lindo ver aquele mar de gente do Parcão em apoio às crianças que precisam desse atendimento e que não estão sozinhas. Mesmo quem não corre pode participar caminhando ou só estando presente e comprando a camiseta para ajudar a causa”, destaca a superintendente do ICDRS, Ana Bertuol.
Mais informações estão disponíveis no site www.icdrs.org.br/corrida ou pelo WhatsApp no telefone (51) 98168-1654.
SOBRE O DIABETES
O Diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. A insulina, por sua vez, é uma substância química (hormônio) produzida pelo pâncreas, um órgão localizado no abdômen, logo atrás do estômago. Isso acontece por engano, porque o organismo as identifica como corpos estranhos.
A doença não tem cura até o momento e surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena). Quando isso acontece, é preciso fazer uso de insulina para viver e se manter saudável. As crianças precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar pois sem insulina a glicose não consegue chegar até as células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.
Estima-se que no Rio Grande do Sul existam ao menos 9 mil pessoas entre zero e 20 anos que convivem com a situação de uma doença crônica e sem cura que é o Diabetes. Desde muito cedo, a maioria delas precisa picar a ponta do dedo e tirar gotas de sangue para medir o nível de glicose no sangue e aplicar várias injeções de insulinas por dia para viver.
SOBRE O INSTITUTO
Localizado em Porto Alegre, o Instituto da Criança com Diabetes do Rio Grande do Sul (ICDRS) acompanha gratuitamente, através de convênio com o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) mais de 5,2 mil crianças e jovens com diabetes tipo 1 (DM1), vindos de 332 municípios do Estado. Atualmente, o ICDRS registra o índice de 94% de redução de internação hospitalar dos pacientes, fruto do trabalho de atendimento especializado realizado ao longo desses anos, aliado ao Programa de Educação Continuada em Diabetes.
O trabalho do Instituto é focado no acolhimento e na prevenção das complicações decorrentes da doença, através da educação, acesso a tratamento, novas tecnologias e assistência social extensiva aos familiares e/ou cuidadores, que igualmente necessitam se envolver no tratamento de seus filhos. A assistência interdisciplinar é feita por uma equipe formada por endocrinologistas, nefrologista, oftalmologista, psiquiatra, enfermeiras, nutricionistas, psicóloga, dentistas, assistentes sociais e educador físico.
A faixa etária atendida pelo ICDRS é, como porta de entrada, de zero a 20 anos. Isto porque a maioria dos casos de diabetes tipo 1 (insulinodependente) ocorre nesta faixa. Eles permanecem no ICDRS até os 30 anos de idade.
Ao mesmo tempo que atende as crianças e jovens, o Instituto oferece suporte às famílias que, igualmente, devem envolver-se neste processo, uma vez que o diabetes é conhecido como a doença das 24 horas, pois é este o tempo diário que ela exige de atenção para ser controlada.
Fonte: Correio do Povo
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