Guaritas de guarda-vidas no RS vão acolher mulheres que passarem por situação desconfortável na praia

Parte das guaritas de guarda-vidas do Litoral Norte do Rio Grande do Sul terá uma novidade na temporada de veraneio 2025-2026: cartazes indicarão que são lugares seguros para acolher mulheres vítimas de alguma situação desconfortável à beira-mar e orientá-las sobre os serviços de atendimento.

Luiz ChaveS/Palácio Piratini


O anúncio foi feito pelo vice-governador Gabriel Souza durante o lançamento da Operação Verão Total, em Tramandaí.

Conforme a Secretaria da Mulher do Rio Grande do Sul, que lidera a iniciativa, uma reunião deve definir a quantidade de guaritas que receberão os cartazes. Também haverá um curso virtual para treinar os envolvidos nesse atendimento. 

A ação conta ainda com a participação da Secretaria da Segurança Pública e do Comando do Corpo de Bombeiros.

Governo do RS / Divulgação


Durante o lançamento da iniciativa, o vice-governador Gabriel Souza declarou:

— Nós, homens, precisamos ser os primeiros a nos conscientizarmos sobre a importância do combate à violência doméstica. Homem que é homem não bate em mulher, e denuncia quem faz isso. Aquele papo de "briga de marido e mulher" é coisa do passado. Agora, a gente mete a colher, o garfo e o que for preciso para proteger as mulheres.

Como funcionará a iniciativa

A titular da Secretaria da Mulher do Estado, Fábia Richter, explica que as mulheres que sofrerem algum tipo de desconforto à beira-mar ocasionado por homens devem procurar as guaritas adesivadas e relatar o problema ao guarda-vidas. O profissional ligará para o 190 e um policial será deslocado até o local para dar sequência ao atendimento.

— A lógica principal é o guarda-vidas cuidar do mar. Ele não pode perder tempo para resolver esse problema — afirma a titular da pasta, reforçando que a orientação será acionar o 190 e dar acolhimento à mulher.

Segundo Fábia, o adesivo terá a função de alertar o público sobre situações que podem acontecer com as mulheres, inclusive à beira-mar. A estimativa é de que até o Natal os cartazes estejam à vista nas guaritas selecionadas. 

— A ideia é não esperar a violência acontecer. É agir preventivamente — conclui a secretária.


Fonte: GZH


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